quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Nazis, de Metzner Leone.

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Entretanto, Karl parecia ter feito grandes progressos junto de Gertraud: ela deixava acariciar as suas mãos finas e pequeninas, e às frases ciciadas por êle respondia com um sorriso, o tal sorriso em que só as vienenses sabem tam bem misturar uma promessa e uma recusa. Mas o moço alsaciano é que não parecia disposto a aceitar derrotas, e renovava continuamente os seus ataques, de uma maneira que me pareceu um tanto desageitada. Sôbre o meu ombro, Erika segredou-me, com uma voz carregada de malícia:

- O seu companheiro é um verdadeiro D. Juan. . .

(pág. 306)


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