sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sangue azul republicano.





Família Pacheco, almoço campestre na Marmeleira.
À esquerda, Lili Caneças de barbaças versão m-l. 
 
 



“A minha família é uma velha família da nobreza portuense, já empobrecida. Conheço os meus avós até antes da nacionalidade. É uma velha família portuguesa bem representada nos nobiliariae: Pacheco e depois Pacheco Pereira, o ramo dos Pacheco do Porto. Depois da família real, é talvez a família que mais gente tem n’Os Lusíadas. Tem o Duarte Pacheco Pereira a quem um canto d’Os Lusíadas é dedicado. Tem o Diogo Lopes Pacheco, que matou a «linda Inês»; o Lopo Fernandes Pacheco, que está enterrado na Sé de Lisboa; os homens que perseguiram, em nome do marquês de Pombal, a «revolta do vinho do Porto», representados na literatura da época, e também no Brasil. Felizmente, sendo uma família com estas características, o sangue azul nunca lhe subiu à cabeça, a começar pelo meu pai que era um bom republicano”.

 
José Pacheco Pereira, entrevista à revista Ler, nº 126,
Julho/Agosto de 2013, pág. 32.



 

3 comentários:

  1. Mataram a bela Inês e perseguiram os taberneiros do Porto, não é coisa de que se deva vangloriar. Antes plebeu.

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  2. CONVITE
    Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
    Eu também tenho um, só que muito simples.
    Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
    Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
    Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
    E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
    Força, Paz, Amizade e Alegria
    Para você, um abraço do Brasil.
    www.josemariacosta.com


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  3. "o sangue azul nunca lhe subiu à cabeça..."

    Never say never, comrade.

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