domingo, 31 de maio de 2015

De profundis.

 
 
Herberto Helder, inspirador de obras como Prometo Falhar, de Pedro Chagas Freitas
 
 
Algumas pessoas acham-no insuportável, que é só clichés.
Há pessoas que acreditam que a literatura é ser sempre Dom Quixote ou aquilo que idealizam, não é a minha ideia. Nem da literatura nem da arte no sentido mais lato. É algo que mexe com as emoções de quem lê ou vê, mas para mim também é importante um lado estético, a beleza. Foi uma descoberta que tive com Herberto Helder. Na obra de Herberto não é uma experiência literária ou visual, mas visual. Quando me dizem “este texto é lindo” não é depreciativo.
 
(Pedro Chagas Feitas, jornal «i», de 30/5/2015)

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