segunda-feira, 11 de maio de 2015

Prodígio primaveril.

 
 


 
 
         aqui suspirei pela chegada de Verdes Anos, quando, de repente, não mais que de repente, o PÚBLICO anuncia que o vai vender no próximo sábado, dia 16 de Maio. Por cinco euros. Estou a fazer publicidade, claro: quem nunca o viu, não pode perder; quem já o viu e reviu, queria tê-lo, possuí-lo. E, já que estamos em maré de publicidade, e a falar de Os Verdes Anos, um livro que se recomenda muito, muitíssimo. O Lugar dos Ricos e dos Pobres no Cinema e na Arquitectura Portuguesa. Da Dafne, grandiosa casa.
         Para retirar um pouco a carga comercial, o trecho do poema de Pedro Tamen, que diz assim, que é tudo:
 
         Era o amor
         que chegava e partia:
         estarmos os dois
         era um calor; que arrefecia
         sem antes nem depois…
         Era um segredo
         sem ninguém para ouvir;
         eram enganos
         e era um medo
a morte a rir
         nos nossos verdes anos…
        
 

1 comentário:

  1. O segredo, o engano, o medo... O riso da morte que antecipa a queda dos amantes.

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