quarta-feira, 20 de abril de 2016

A vida de Strider Wolf.

 
 
 














         O David Teles Pereira mandou-me a notícia deste ensaio fotográfico, galardoado este ano com o Pulitzer. A vida de Strider Wolf, um rapaz de seis anos. Aos dois anos, o companheiro da mãe maltratava-o, batia-lhe com violência. A custódia do menino foi entregue aos avós. Larry e Lanette, assim se chamam, foram despejados da casa onde viviam por atrasos no pagamento da renda. Andaram por vários sítios, vivendo em tendas de campismo, abrigos no meio do campo, aí por onde calhava. Por deixarem de ter uma «morada fixa», a burocracia cortou-lhes o subsídio de residência. Se já eram pobres, ficaram ainda mais pobres. Por todo o mundo há pobres, mas custa mais ver a pobreza num país que é rico. A história é longa e pungente – e mais vale lê-la na versão original, sem arrebiques nem floreados. No final da jornada, o menino e os seus avós encontraram finalmente uma casa que podiam pagar, um tecto para se abrigar. Fica no Estado do Maine, numa terra chamada… Lisbon.
 

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