quarta-feira, 15 de junho de 2016

África de Sonho, de Maurício de Oliveira.




 
«E a festa da loucura, a festa do amor negro, a bacanal sem fim das grandes noites do sertão africano continua sempre. Há negras deitadas pelo chão, em desalinho, estiraçadas, num arfar acelerado e alteroso; caíram vencidas de cansaço ou entontecidas pelo rodopiar sem fim. Há pares entrelaçados que, afastando-se, vão saciar na escuridão a sede de amor que os abrasa…»




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